quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sem AntiDepressivos


Olho para o papel,
Enquanto, no que escrever, estou a pensar
E vejo, de imediato, os olhos de mel,
Que tanto deliciam em me torturar.

Um sorriso.
Um reconhecimento.
Pouco é preciso
Para apagar o ressentimento.

E, no entanto,
Nada aparece,
Logo, por enquanto,
De ti, este coração carece.

Por minutos, passam segundos,
Mas os minutos são horas...
Em respostas trocadas entre mundos,
Que, as forneceres, demoras!

E, aqui, eu anseio.
E, aqui, eu desespero.
Aqui, eu receio
Que, em vão, eu espero...

"Mas que raios...?!"
...
Desculpa, tive de parar
Para secar a lárgrima,
Que caiu do meu olhar.

2 comentários:

Diogo disse...

entao diz-me como eq eu troco esta assombraçao por esse ponte de referencia

Diogo disse...

as lições aprendidas não ajudam a dormir melhor